Messi volta aos golos e aquece rivalidade eterna com Cristiano Ronaldo

Messi não pára: o argentino volta aos golos e aquece rivalidade eterna com Cristiano Ronaldo
Lionel Messi voltou a ser notícia — e não apenas por regressar de lesão. O craque argentino marcou o 875.º golo oficial da carreira e fê-lo de forma decisiva, ajudando o Inter Miami a vencer o Los Angeles Galaxy por 3-1, na Major League Soccer. Um regresso em grande estilo que reacendeu a chama da rivalidade com Cristiano Ronaldo, aquela que parece não ter prazo de validade.
Um golo que vale história
Na madrugada de sábado para domingo, no Chase Stadium, Messi entrou em campo com a mesma fome de sempre. Aos 38 anos, a estrela argentina fez balançar as redes e entrou para os livros de história ao atingir os 875 golos em competições oficiais, somando clubes e seleção.
O detalhe que chama a atenção? Precisou de apenas 1.116 jogos para lá chegar, superando Cristiano Ronaldo, que em fevereiro de 2024 tinha sido o primeiro a atingir essa marca, mas ao fim de 1.206 partidas.
Rivalidade sem fim
Se há coisa que os adeptos de futebol aprenderam nos últimos 20 anos, é que Messi e Ronaldo vivem em constante braço de ferro. Quando um quebra um recorde, o outro responde pouco depois.
Cristiano ainda lidera na contagem global, com 938 golos oficiais. Messi, no entanto, encurtou a distância e deixou claro que continua a perseguir o madeirense. O português marcou o golo 875 aos 39 anos e 12 dias; Messi fê-lo um ano mais jovem, aos 38 anos, um mês e 24 dias. Margens pequenas, mas que fazem a diferença quando o assunto é história.
Quem chega primeiro aos 1000?
A grande questão agora é: quem será o primeiro a chegar à marca mítica dos 1000 golos? Cristiano Ronaldo está mais perto — faltam-lhe 62. Messi, por sua vez, precisa de 125. No entanto, o ritmo competitivo de cada um será determinante.
Enquanto Messi mantém-se em destaque no Inter Miami e ainda brilha pela seleção argentina, Ronaldo já reduziu a carga de jogos oficiais desde junho, o que pode jogar a favor do rival. Os adeptos dividem-se: uns acreditam que CR7 não deixará escapar o feito; outros apostam na consistência de Messi para dar a última gargalhada.
O presente também conta
Se a corrida pelos números faz correr tinta, dentro de campo Messi mostrou que continua letal. No duelo frente ao Galaxy, foi decisivo e ainda deu espetáculo com assistências de classe, provando que o físico pode envelhecer, mas o talento não tem prazo de validade.
Os adeptos do Inter Miami vibraram como se fosse final de Champions, e o golo 875 foi celebrado com cânticos que ecoaram muito para lá de Miami. Nas redes sociais, a comparação com Ronaldo disparou, reacendendo debates que nunca adormecem.
Ronaldo prepara resposta
Do outro lado do mundo, Cristiano Ronaldo já prepara o arranque da nova época no Al Nassr. O internacional português volta a jogar na terça-feira, nas meias-finais da Supertaça da Arábia Saudita, frente ao Al-Ittihad de Danilo Pereira.
A narrativa está montada: Messi voltou, marcou e encurtou distâncias; Ronaldo tem oportunidade imediata de responder, num palco internacional.
Duelo eterno
Messi e Cristiano não competem apenas em campo. Compõem uma das maiores histórias de rivalidade desportiva de todos os tempos, cada golo é um capítulo novo.
Quem sai a ganhar, no fim, são os adeptos: duas lendas a escreverem, em simultâneo, páginas que ficarão para sempre na memória do futebol.