Mundial 2026: Ramires acredita que Neymar será peça-chave no Brasil

Mundial 2026: Ramires acredita que Neymar será peça-chave no Brasil

Ramires abre o jogo: “Neymar tem de estar no Mundial, os jogadores respeitam-no”

Ex-internacional brasileiro acredita que a experiência deve pesar na convocatória de Ancelotti e defende a presença do craque do Santos

A Seleção Brasileira já garantiu presença no Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá. No entanto, a lista final de convocados de Carlo Ancelotti promete ser um dos temas mais quentes até à véspera da competição. Entre dúvidas, lesões e renovações, um nome continua a dividir opiniões: Neymar.

Quem decidiu meter a colher nesta discussão foi Ramires, ex-volante que disputou os Mundiais de 2010 e 2014, e que conhece de perto o peso de uma Copa. Para o antigo médio, não há margem para dúvidas: Neymar tem de estar no grupo que vai em busca do hexa.

A voz da experiência

Ramires, que somou passagens por Cruzeiro, Benfica e Chelsea, lembrou que o Mundial não é terreno para grandes testes ou invenções. A sua visão é clara: a base da equipa tem de ser mantida, e a experiência deve falar mais alto.

“É muito em cima para começar a pensar em renovação completa. Não se pode tirar jogadores como Casemiro ou outros com rodagem internacional para colocar jovens sem vivência de Copa. É uma competição curta, não há tempo para experiências. Por isso, Neymar é fundamental”, afirmou.

Neymar e o respeito do grupo

Na visão do antigo internacional brasileiro, Neymar tem uma importância que vai além do talento dentro das quatro linhas. Segundo Ramires, a presença do craque cria um elo no balneário e impõe respeito entre companheiros.

“Eu acredito que todos os jogadores o respeitam, e ele também respeita todos os colegas. Mesmo com os problemas físicos que tem enfrentado, vai chegar forte e pode ser peça-chave para o Brasil lutar pelo título. O hexa passa muito pelo que Neymar pode acrescentar”, reforçou.

Ancelotti e a confiança no grupo

Além da defesa de Neymar, Ramires recordou a sua ligação com Carlo Ancelotti, atual selecionador brasileiro. O italiano foi o treinador que o recebeu no Chelsea, na época 2010/11, e a relação deixou marcas positivas.

“Quando cheguei a Londres, fui muito bem recebido por ele. A adaptação foi rápida e o grupo era muito unido. Quando saiu, todos ficaram tristes, porque era uma pessoa querida. Onde passa, deixa sempre saudade”, contou, mostrando confiança de que o treinador saberá encontrar o equilíbrio entre juventude e experiência.

 O desafio da renovação controlada

A Seleção Brasileira vive um momento de transição. Ao mesmo tempo que novos talentos surgem, como Endrick e Vitor Roque, a experiência de jogadores como Casemiro, Marquinhos e Neymar continua a ser um trunfo. Para Ramires, a renovação precisa ser feita com calma, sem atropelar etapas.

“A Copa é um torneio curto e de alta intensidade. Não dá para improvisar nem arriscar demais. Por isso, ter líderes dentro do grupo é fundamental, tanto para orientar os mais jovens quanto para manter a confiança nos momentos decisivos”, destacou.

 Neymar no horizonte

Com 34 anos quando a bola rolar em 2026, Neymar terá talvez a sua última oportunidade de conquistar um Mundial. Entre lesões e críticas, o craque do Santos ainda mostra lampejos de magia e mantém viva a esperança de ser decisivo.

Para Ramires, não há dúvidas de que, se estiver em boas condições, Neymar tem de ir. A sua presença, acredita o ex-volante, poderá ser o diferencial para transformar o sonho do hexa em realidade.

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MidiaMoz

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