Benfica sofre virada inesperada e sai derrotado na Luz em estreia na Champions
Benfica sofre choque europeu: Qarabag cala a Luz com virada histórica
O Benfica entrou em campo com a ambição de começar a Champions League com o pé direito. Nos primeiros minutos, tudo parecia encaminhar-se para uma vitória tranquila. Enzo Barrenechea inaugurou o marcador logo aos seis minutos e, dez minutos depois, Pavlidis ampliou para 2-0. As bancadas da Luz acreditavam numa goleada.
Resposta inesperada
Mas o futebol tem dessas coisas: quando se pensa que está tudo controlado, a bola pune. Aos 30 minutos, Leandro Andrade reduziu para o Qarabag e devolveu esperança aos azeris. O golo mudou completamente a dinâmica do jogo, deixando os encarnados intranquilos e a defesa a tremer cada vez que o adversário acelerava.
Virada no coração da Luz
Na segunda parte, o pesadelo ganhou forma. Logo aos 48 minutos, Camilo Durán apareceu para empatar a partida e silenciar grande parte do estádio. O Benfica, que até então parecia seguro, perdeu o controlo da bola e não conseguiu impor o seu ritmo. A cada ataque, o Qarabag parecia acreditar mais.
E a reviravolta confirmou-se aos 86 minutos. Kashchuk aproveitou uma desatenção defensiva e atirou a contar, selando um resultado que ficará marcado como uma das maiores surpresas da competição. O 3-2 a favor dos visitantes deixou as águias em estado de choque.
Luz apagada
Se a primeira parte parecia um passeio, a segunda foi um verdadeiro filme de terror para os encarnados. Faltou frieza, sobrou desconcentração. Os adeptos, incrédulos, viram a equipa desperdiçar uma vantagem de dois golos em casa contra o adversário que, teoricamente, seria o mais acessível do grupo.
Olhar para Londres
Agora, não há tempo para lamentações. O Benfica terá de reagir já na segunda jornada, frente ao Chelsea, em Stamford Bridge, no dia 30 de setembro. A tarefa não será fácil, mas se quiser manter vivas as aspirações na Champions, as águias terão de mostrar outro estofo.
Lições a retirar
Mais do que a derrota, o que preocupa é a forma como ela aconteceu. A equipa de Roger Schmidt começou intensa, mas perdeu gás quando foi pressionada. O Qarabag mostrou-se organizado, resiliente e eficaz — três atributos que faltaram ao Benfica no momento de decidir.
