Paredes render-se ao Di María após golo olímpico: «É um prazer…Qualidade»

O mago voltou: Di María brilha no regresso à América do Sul
Ángel Di María, aos 37 anos, prova que a idade é apenas um número quando o talento fala mais alto. O argentino, conhecido pela sua canhota mágica e visão de jogo rara, voltou ao Rosario Central para encantar os adeptos e deixar claro que ainda há muito futebol nos seus pés. O extremo, que já brilhou na Europa com passagens pelo Benfica, Real Madrid, PSG e Juventus, voltou a ser notícia depois de marcar um golo olímpico frente ao Boca Juniors, num clássico argentino que parou o país.
Golo olímpico de Di María que entra para a história
O jogo estava eletrizante, mas foi Di María quem roubou os holofotes. Aos 72 minutos, num canto batido com precisão cirúrgica, a bola fez a curva perfeita e acabou diretamente nas redes, sem qualquer hipótese para o guarda-redes adversário. O estádio explodiu e as redes sociais não perdoaram: em minutos, o vídeo do golo já circulava pelo mundo inteiro.
Este não foi o primeiro golo olímpico de Di María. No passado, já tinha feito das suas um canto direto ao serviço do PSG e outro pelo Benfica. O craque argentino voltou a mostrar porque é considerado um dos últimos verdadeiros artistas da bola.
Paredes rendido ao ex-companheiro Di María
No final do encontro, Leandro Paredes, médio do Boca Juniors e antigo companheiro de Di María no PSG, não escondeu a admiração. Apesar do empate, deixou rasgados elogios ao extremo. Segundo o jogador, enfrentar o compatriota foi uma experiência especial: “É um prazer jogar contra ele. Partilhámos balneário durante anos, mas é diferente quando está do outro lado. O que fez hoje demonstra a qualidade que sempre teve.”
As palavras de Paredes foram recebidas com entusiasmo pelos adeptos, que confirmam aquilo que todos já sabiam: Di María continua a ser um jogador que decide jogos sozinho.
Reencontro de gigantes
O reencontro entre os dois argentinos foi um dos momentos marcantes da partida. Ao apito final, trocaram camisolas e alguns sorrisos, deixando para trás a rivalidade dos 90 minutos. Di María confessou, mais tarde, que foi bom rever um amigo e que, apesar da competitividade em campo, a amizade mantém-se firme fora das quatro linhas.
Este detalhe mostra a grandeza do futebol: a rivalidade intensa dentro das quatro linhas pode dar lugar ao respeito e à admiração no final.
O legado continua
Com este golo, Di María volta a inscrever o seu nome nas páginas douradas do futebol sul-americano. Muitos questionaram se o regresso ao Rosario Central seria apenas para terminar a carreira de forma tranquila, mas o extremo mostrou que ainda tem muito a oferecer.
Além do talento em campo, a experiência acumulada ao longo dos anos na Europa transformou-o numa referência para os mais jovens da equipa. O próprio treinador já afirmou que Di María é um exemplo de profissionalismo e dedicação.
Olhos postos no futuro
O Rosario Central sabe que terá em Di María uma das suas maiores armas para lutar por títulos. Os adeptos, por sua vez, não escondem a euforia. Afinal, não é todos os dias que um campeão do mundo regressa ao clube do coração para dar espetáculo.
O futebol vive de emoções, e quando um craque deste calibre decide voltar às origens, a chama volta a acender-se. Di María não veio para passear. Veio para jogar, marcar e inspirar.
E, pelo que mostrou diante do Boca Juniors, a magia está longe de terminar.