Bruno Saraiva recusa 300 mil e exige milhões para subir ao ringue de Guyzelh Ramos

Bruno Saraiva rejeita convite para luta de celebridades e abre debate sobre valor do entretenimento em Moçambique
O nome de Bruno Saraiva voltou a ser destaque nas redes sociais após o fisiculturista moçambicano revelar publicamente que recusou uma proposta para participar numa “luta de celebridades”, organizada pelo conhecido promotor Guyzelh Ramos. O episódio, que rapidamente incendiou os comentários online, trouxe à tona um tema cada vez mais discutido: quanto realmente vale o entretenimento em Moçambique?
A proposta que não convenceu
De acordo com declarações partilhadas por Bruno Saraiva no seu perfil oficial do Facebook, a oferta inicial apresentada rondava os 300 mil meticais. Para o atleta, a quantia estava muito abaixo do valor que um espetáculo desta natureza poderia gerar.
Um choque de expectativas
Apesar do entusiasmo inicial em torno da ideia, as negociações não chegaram a bom porto. Bruno Saraiva revelou que apresentou uma contraproposta de 2 milhões de meticais, valor que, segundo o próprio, refletiria de forma mais justa a relevância do evento. Guyzelh Ramos, contudo, terá sugerido reduzir o montante para 1,5 milhão de meticais, o que também acabou por não convencer o fisiculturista.
O peso do mercado de celebridades
Este episódio abre espaço para uma reflexão sobre a indústria do entretenimento no país. Em mercados mais consolidados, a presença de celebridades em combates ou espetáculos semelhantes movimenta milhões, atraindo patrocinadores, transmissão televisiva e grande cobertura mediática. Já em Moçambique, este tipo de eventos ainda está a dar os primeiros passos, o que cria divergências entre o valor atribuído pelos promotores e as exigências das personalidades envolvidas.
Reações do público
Nas redes sociais, as opiniões dividiram-se. Enquanto alguns internautas defenderam Bruno Saraiva, alegando que os artistas e atletas devem valorizar o seu trabalho e não aceitar propostas desproporcionais, outros consideraram a sua exigência demasiado elevada para a realidade do mercado local. “Se ninguém colocar preço no seu talento, continuará a ser desvalorizado”, comentou um seguidor. Por outro lado, outro utilizador escreveu: “Com 1,5 milhão de meticais já dava para fechar um grande negócio, mas preferiu perder a oportunidade.”
A estratégia de Guyzelh Ramos
Conhecido por transformar polêmicas em alavancas para os seus projetos, Guyzelh Ramos ainda não fez um comunicado oficial sobre o impasse. No entanto, fontes próximas garantem que o promotor continua empenhado em realizar o evento, mesmo que tenha de procurar outro nome de peso. A aposta em celebridades é uma forma de atrair público jovem e criar um espetáculo que vá além do desporto, misturando entretenimento, música e fama.
O que vem a seguir?
O futuro da “luta do ano” permanece incerto. O que é claro, porém, é que a discussão levantada por Bruno Saraiva expôs a necessidade de se valorizar melhor os profissionais do entretenimento em Moçambique. Se por um lado os promotores procuram reduzir custos e maximizar lucros, por outro os artistas e atletas tentam afirmar o seu valor e conquistar um espaço digno no mercado.
Para já, o público aguarda os próximos capítulos desta novela mediática. Uma coisa é certa: quando se trata de Guyzelh Ramos e Bruno Saraiva, o espetáculo está sempre garantido – mesmo fora do ringue.