Ernesto Martinho revela que Kwapou a filha por ter dito “Boa noite” em vez de “Boa noite, Pai”
Ernesto Martinho causa polémica ao admitir ter “kwapado” à filha: “É questão de respeito”
Por: Jeremias Gotine | Goat.ine
O apresentador do programa Casos do Dia, transmitido pela TV Sucesso, voltou a estar no centro das atenções após uma declaração surpreendente durante a emissão de hoje. Ernesto Martinho revelou que “kwapou” à sua filha mais velha por esta lhe ter respondido com um simples “Boa noite”, em vez de “Boa noite, pai”.
Uma confissão que dividiu opiniões
A revelação do apresentador gerou de imediato uma onda de reações nas redes sociais. Enquanto alguns apoiaram Martinho, defendendo que se tratava de um gesto simbólico de autoridade paternal, outros criticaram duramente o comportamento, considerando-o um exemplo negativo num país onde os debates sobre educação e disciplina familiar têm vindo a crescer.
O peso da educação tradicional
Para muitos, a fala de Martinho reacende um tema delicado: os limites entre disciplina e agressão. Em várias famílias moçambicanas, o respeito pelos mais velhos é um valor profundamente enraizado. Contudo, as novas gerações trazem formas diferentes de comunicação, muitas vezes vistas como falta de educação pelos mais antigos.
Sociólogos e psicólogos afirmam que este tipo de conflito é cada vez mais comum. “Estamos a viver uma transição cultural. O que antes era considerado normal na educação dos filhos hoje levanta questões éticas e emocionais”.
Um apelo à reflexão
O caso reacendeu o debate nacional sobre o equilíbrio entre respeito, liberdade e limites na educação. Especialistas sublinham que o diálogo deve substituir qualquer forma de agressão, mas concordam que a comunicação entre pais e filhos precisa de ser resgatada num tempo em que o convívio familiar é cada vez mais escasso.
Entre gerações e valores
Independentemente das opiniões, o episódio protagonizado por Ernesto Martinho expõe uma realidade partilhada por muitas famílias: a dificuldade de adaptar valores antigos a uma sociedade moderna e digital. O caso é um lembrete de que o respeito pode — e deve — ser ensinado com empatia, diálogo e compreensão mútua.
O debate está lançado. E mais do que apontar culpados, talvez seja o momento de todos — pais, filhos e educadores — repensarem juntos o verdadeiro significado da palavra respeito.
